Sapra Landauer é aprovada em teste oficial de intercomparação na Argentina

A Sapra Landauer recebeu, em dezembro de 2017, os resultados — integralmente positivos — de um exame oficial de intercomparação de laboratórios de dosimetria pessoal para fótons realizado na Argentina.

A avaliação foi coordenada pelo Laboratório de Dosimetria Termoluminescente do Laboratório de Dosimetria Física da Autoridade Regulatória Nuclear (ARN) da Argentina, órgão nacional que é equivalente ao Comitê de Avaliação de Serviços de Ensaio e Calibração (CASEC) do Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD) da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) no Brasil.

Os dosímetros testados e aprovados pela ARN da Argentina são do modelo InLight Sapra e empregam a tecnologia OSLD, baseada em luminescência oticamente estimulada, operada com exclusividade pela Sapra Landauer no Brasil (leia mais no Blog da Sapra).

Esses dispositivos são utilizados em serviços de dosimetria individual externa para pessoal ocupacionalmente exposto a radiações ionizantes dos tipos raios-x, gama e beta, permitindo a monitoração de corpo inteiro. Nesse dispositivo, são utilizados quatro sensores OSL, sendo todos de óxido de alumínio crescido em atmosfera de carbono (Al2O3 – C). Esse serviço é certificado, no Brasil, pela CNEN, para raios-x e gama.

De acordo com o relatório elaborado pelo órgão, assinado pelo diretor técnico do Laboratório de Dosimetria Física, Sebastián Gossio, a Sapra Landauer teve 100% de suas medidas registradas dentro da curva trombeta, que é a curva de aceitação das medidas, conforme definido pela norma técnica IRAM-ISP 14146:2002.

Segundo o físico Paulo Mascarenhas, diretor da Sapra Landauer , o resultado reforça o reconhecimento da qualidade dos serviços prestados pela Sapra Landauer e significa, na prática, que a empresa é considerada, pelas autoridades argentinas, um laboratório aprovado para prestar serviços de dosimetria pessoal naquele país.

Entenda como funciona a avaliação

Em uma intercomparação é feito um teste a cegas (blind test), no qual cada laboratório participante envia uma quantidade de monitores para a autoridade que está conduzindo o teste de intercomparação laboratorial. 

Esses monitores são irradiados em um laboratório de calibração certificado com doses não conhecidas pelo laboratório. Depois de irradiados, os dosímetros são enviados para o laboratório participante da avaliação, no qual são lidas as doses de cada um, os resultados são calculadas e reportados em um relatório que é enviado para a autoridade que está conduzindo a intercomparação.

As doses reportadas são então comparadas com as doses de exposição realizadas no laboratório de calibração. No caso deste exame de intercomparação realizado pelas autoridades argentinas, a Sapra Landauer acertou a dose de todos os monitores utilizados no teste, ou seja, 100% de resultado positivo.

Websérie da Sapra traz informação com especialistas em proteção radiológica

A Sapra Landauer lança uma websérie original com informações técnicas atualizadas sobre proteção radiológica, com a participação de especialistas da área. A série tem o objetivo de difundir informação útil e precisa a profissionais de radiologia, de forma sucinta e acessível.

Nesta primeira temporada, serão divulgados seis video-entrevistas de curta duração, por meio de uma newsletter de email e também no website da Sapra. Participam das entrevistas profissionais de destaque ligados a órgãos como a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), a Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica (SBPR) e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Entre os temas abordados estão a otimização de doses para radiodiagnóstico, métodos de dosimetria pessoal, gerência de doses para monitoração de profissionais expostos a radiação, dosimetria de campos pequenos de radioterapia, efeitos biológicos em radiologia intervencionista e técnicas de dosimetria termoluminescente aplicadas em estudos do patrimônio cultural.

“Os vídeos trazem uma oportunidade para qualquer pessoa, seja pesquisador, empresário, técnico ou estudante, aprender e refletir sobre proteção radiológica e os variados assuntos que envolvem o tema”, afirma o físico Paulo Mascarenhas, diretor da Sapra Landauer e idealizador do projeto.

As entrevistas da série foram produzidas pela Sapra durante a International Joint Conference, a RADIO 2017, organizada pela SBPR e realizada entre os dias 25 e 29 de setembro de 2017 em Goiânia. O local foi escolhido em função dos 30 anos do acidente com o Césio-137, a maior tragédia radioativa do mundo. O evento abrigou três congressos científicos e a programação incluiu palestras, mesas redondas, apresentações de trabalhos e cursos de atualização, com a participação de profissionais do Brasil e do exterior.

Confira, a seguir, o tema e o entrevistado dos episódios da websérie “Proteção Radiológica: Dicas, Entrevistas, Histórias e Curiosidades”. Após sua veiculação na newsletter da Sapra, os vídeos serão disponibilizados também no site da empresa: www.sapralandauer.com.br.

Veja quem são os especialistas entrevistados:

Dra. Cláudia Maurício
Tecnologista Sênior da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). É responsável técnica do Laboratório de Dosimetria Termoluminescente da Divisão de Dosimetria do Instituto de Radioproteção e Dosimetria. Gerencia o Sistema Brasileiro de gerenciamento de doses ocupacionais externas (GDOSE).

Dr. Francisco Cesar Augusto da Silva
Pesquisador titular, sub-coordenador e professor permanente do curso de pós-graduação do Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD) da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). É coordenador do Comitê de Avaliação de Serviços de Ensaio e Calibração (CASEC/IRD).

Dra. Helen J. Khoury
Professora titular do Departamento de Energia Nuclear da Universidade de Pernambuco. Coordena atualmente o Laboratório de Metrologia das Radiações Ionizantes do DEN/UFPE. Foi Presidente da Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica (SBPR) nos períodos de 1999 a 2001 e de 2004 a 2006. Atualmente é presidente da Sociedade Brasileira de Dosimetria de Estado Sólido e vice-presidente da International Society of Solid State Dosimetry (ISSDO)

Dra. Lucía Canevaro
Pesquisadora no Instituto de Radioproteção e Dosimetria da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Tem experiência na área de física médica com ênfase nas aplicações das técnicas fluoroscópicas em radiologia diagnóstica e intervencionista. Colabora como perita e participa em projetos com a Agência Internacional de Energia Atômica em temas relacionados à física médica.

Clique aqui para ver os vídeos da websérie.

Gerente da Sapra apresenta palestra em evento internacional

A física, responsável técnica e gerente de Operações e do Sistema da Qualidade da Sapra Landauer, Dra. Maria de Fatima de Andrade Magon, apresentou palestra no Simpósio Internacional de Diagnóstico por Imagem Veterinário (SINDIV), no dia 16 de novembro, na cidade de Salvador, Bahia.

A palestra teve como título “Qual dosímetro escolher e como usar?” e apresentou a diversidade de tecnologias embarcadas em dispositivos aplicados na monitoração e mensuração de doses de radiação em profissionais que atuam em clínicas e hospitais, por exemplo.

A Sapra Landauer é referência nessa área, oferecendo serviços e equipamentos de ponta com as tecnologias TL (baseada em termoluminescência) e OSL (luminescência otimamente estimulada), sendo esta de última geração, disponibilizada com exclusividade pela Sapra Landauer no Brasil.

Entre esses dispositivos que utilizam tecnologia OSL estão, por exemplo, os dosímetros InLight (usado em dosimetria pessoal, ambiental e situações de emergência), NanoDot (ideal para medir doses específicas individuais de radiação) e RadWatch (especialmente desenhado para primeiros socorros, uso em campos de batalha e ambientes hostis).

As vantagens da tecnologia OSL incluem alta precisão de medida, maior confiabilidade dos resultados, integridade das amostras e do sinal, possibilidade de releitura dos dados, uso continuado dos dispositivo, rastreabilidade dos dosímetros, reciclabilidade dos monitores e economia de energia empregada em sua fabricação.

Em sua palestra, Magon destacou a importância do uso do dosímetros para assegurar o cumprimento de princípios de proteção radiológica de Limitação de Doses e Otimização, a importância do uso correto para cumprir com os objetivos, a seleção adequada do tipo de monitor de acordo com as práticas com radiação ionizante e os diferentes sistemas de dosimetria (TL, OSL e fotográfico) certificados e oferecidos no Brasil, com ênfase na nova tecnologia OSL, em que a  Sapra é pioneira.

Confira os principais tópicos da apresentação:

  • Importância do Sistema Nacional Proteção as radiações no Brasil para garantir o uso seguro das radiações e do processo de certificação do CASEC/IRD/CNEN para a assegurar a qualidade dos serviços.
  • Importância da monitoração individual para cumprir com o princípio de proteção radiológica de limitação das doses – monitoração para o controle e registro das doses pelos Responsáveis pela Proteção Radiológica;
  • Otimização em Proteção Radiológica – monitoração como um dos mecanismos efetivos para verificar a aplicação deste princípio de proteção radiológica: adequação dos equipamentos, das instalações e dos procedimentos de trabalho.
  • Recomendações de como usar adequadamente o monitor e importância do uso correto para cumprir corretamente os objetivos.
  • Os diferentes tipos de monitores: tórax e/ou pulseira e anel e a seleção de quais utilizar de acordo com área de atuação do profissional.
  • Comparação dos diferentes sistemas de Dosimetria Individual: TL, OSL e fotográfico, certificados e oferecidos no Brasil.

Sapra Landauer participou da Radio 2017 com três palestras, um estande de exposição e uma produção especial de vídeos

Encontro Técnico de Proteção Radiológica reúne mais de 50 profissionais em Maringá

Evento realizado pela Sapra Landauer e RDC Brasil em Maringá trouxe inovações em proteção radiológica e abordou temas importantes na área da física médica.

A cidade de Maringá recebeu, no último dia 8 de agosto, o Encontro Técnico de Proteção Radiológica nas Áreas Médica e Industrial, organizado pela Sapra Landauer e a RDC Brasil. O evento foi sediado na Associação Comercial e Empresarial de Maringá e trouxe duas palestras sobre temas relacionados à proteção radiológica, reunindo mais de 50 profissionais da área e clientes da Sapra Landauer.

A primeira palestra foi ministrada pela diretora-presidente da Sapra Landauer, Yvone Maria Mascarenhas, e teve como tema a evolução das tecnologias de dosimetria, desde a de Luminescência Termicamente Estimulada (ou TL, na sigla em inglês) até a mais atual e avançada dosimetria por Luminescência Óticamente Estimulada (OSL). A segunda palestra foi apresentada pelo presidente da Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica (SBPR), Marcos Antonio do Amaral, e abordou requisitos da portaria 453 atual e sua versão (leia mais sobre esses temas a seguir).

O diretor da Sapra Landauer, Paulo Mascarenhas, avalia que o evento foi um sucesso e já planeja a realização de outros encontros desse tipo, para atender à demanda por atualização de conhecimentos dos profissionais e a necessidades de informação das empresas que atuam na área. O próximo encontro está previsto para o mês de outubro, na cidade de São Paulo. “O objetivo é fomentar a cultura da proteção radiológica no país”, diz ele. “Com isso, a Sapra também busca manter seus clientes sempre atualizados e capacitados, para poderem desenvolver processos ainda mais seguros para os profissionais que atuam com radiação ionizante em hospitais, clínicas médicos, instituições de ensino e pesquisa e indústrias, por exemplo.”

Aprovação do público

O público presente aprovou a iniciativa e confirmou a necessidade de realização de mais eventos e encontros de capacitação e educação continuada com foco em proteção radiológica para as áreas médica e industrial, tendo em vista o rápido avanço técnico e a adoção de políticas e programas de qualidade cada vez mais aprimorados nesse setor.

Para o físico e professor adjunto da Universidade Estadual de Maringá Nilson Benedito Lopes, o evento superou as expectativas e trouxe informações úteis e pertinentes para os profissionais da área. “Sou cliente da Sapra desde 1982 e a empresa sempre foi referência em novas tecnologias e bom atendimento”, disse. “Eventos desse tipo passam ainda mais credibilidade e deixam os clientes confiantes para aplicar novos métodos e tecnologias.”

Para a gestora hospitalar e tecnóloga em radiologia médica Elisângela Scaff, supervisora administrativa da empresa SPX Imagem, os temas abordados no evento foram muito relevantes e atendem à necessidade de atualização de conhecimentos dos profissionais dessa área. “O evento trouxe informações valiosas e foi possível entrar em contato com ações que podem melhorar ainda mais os serviços prestados pela empresa em que atuo”. Ainda de acordo com ela, “a Sapra Landauer se destaca por conta do seu pronto-atendimento e atenção dedicada, e a realização de eventos desse porte evidenciam esse cuidado”.

Além dos temas inseridos na programação, outros assuntos de interesse de profissionais de proteção radiológica foram introduzidos pelo público por meio de perguntas que foram abordadas e debatidas junto aos especialistas presentes. Entre esses temas estão a necessidade de monitoração de doses de radiação ionizantes incidentes em pacientes, além da qualidade do diagnóstico por imagem.

A necessidade de ações que visam a proteção radiológica de pacientes (e não apenas em profissionais ocupacionalmente expostos, conforme determinam as normas brasileiras do setor) tem sido amplamente discutida em diversos países, por exemplo na União Européia e na Inglaterra. Segundo Elisângela Scaff, há também um interesse público crescente sobre o assunto no Brasil, na medida em que, cada vez mais, as pessoas se conscientizem dos riscos da exposição excessiva à radiação ionizante.

Tecnologia OSLD

Um dos destaques da palestra de Yvone Mascarenhas foi a apresentação da tecnologia de Dosimetria de Luminescência Óticamente Estimulada (OSLD, conforme a sigla em inglês). Trata-se da tecnologia mais moderna disponível internacionalmente. Conforme explicou a diretora-presidente da Sapra Landauer, a dosimetria OSL emprega material isolante ou semicondutor que, ao ser estimulado por luz, após ser exposto à radiação ionizante, adquire propriedade luminescente. A medição é possível pois a intensidade dessa luminescência é proporcional à quantidade de radiação absorvida ao longo de um período de tempo.

A Sapra é atualmente a única empresa no país autorizada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) a oferecer serviços de dosimetria usando a tecnologia OSL, o que é feito por meio de uma certificação obtida junto ao Comitê de Avaliação de Serviços de Ensaio e Calibração (CASEC) do Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD), órgão ligado à CNEN.Segundo Yvone Mascarenhas, entre as vantagens da tecnologia OSLD estão alta precisão de medida, maior confiabilidade dos resultados, integridade das amostras e do sinal, possibilidade de releitura dos dados, uso continuado dos dispositivo, rastreabilidade dos dosímetros, reciclabilidade dos monitores, entre outras.

“Foram enormes os ganhos técnicos e processuais que obtivemos com a implantação da dosimetria OSL em nosso serviço”, diz a diretora-presidente da Sapra. “Hoje, com menos de 2 anos de conversão, aproximadamente 80% dos nossos usuários já estão utilizando a nova tecnologia OSL, o que demonstra o interesse e aprovação por novas tecnologias.”

Normas de proteção radiológica

A palestra do presidente da Sociedade Brasileira de Proteção Radiológica (SBPR), Marcos Antonio do Amaral, enfatizou a necessidade de profissionais do setor estarem atentos para as atualizações das normas nacionais que tratam da segurança no uso de radiações ionizantes. O principal tema abordado foram os requisitos da portaria 453 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), lançada em 1998, e que estabelece diretrizes de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico no Brasil. Essa normas está sendo atualizada após 20 anos de seu lançamento.

De acordo com Amaral, essa atualização tornará mais claros os requisitos normativos e deverá  adequá-los ao que existe de mais atual nas normas da Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP) e da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), órgãos que lidam com o tema em âmbito mundial. Outro fator importante é a compatibilização das definições adotadas na portaria em relação às normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Em entrevista ao Blog da Sapra, Amaral destacou a importância da realização de eventos como o realizado em parceria com a Sapra Landauer em Maringá para a formação continuada e a atualização de profissionais que atuam no setor. “Isso garante que os profissionais não fiquem estagnados no conhecimento apenas de tecnologias antigas, em um mundo que constantemente se atualiza e desenvolve técnicas e tecnologias a todo instante”, afirmou.

Leia as entrevistas com os palestrantes:

Entrevista: Yvone M. Mascarenhas
Do TL ao OSL: a evolução tecnológica da dosimetria pessoal

Entrevista: Marcos Antonio do Amaral
Requisitos da portaria 453 atual e da nova versão 

Veja como foi o Encontro Técnico de Proteção Radiológica, em Maringá.

Veja como foi o Encontro Técnico de Proteção Radiológica, em Maringá

Mais de 50 pessoas estiveram no evento, organizado pela Sapra Landauer e a RDC Brasil, com foco em inovações em proteção radiológica. Confira algumas fotos do evento.

Sapra Landauer tem 100% de aprovação entre seus clientes

Pesquisa mostra que clientes da empresa estão extremamente satisfeitos com serviços e produtos oferecidos, principalmente nos quesitos qualidade, pontualidade e preço

A Sapra Landauer realizou, no final de 2016, uma pesquisa de satisfação de clientes, com resultados extremamente positivos. Os dados revelam que 100% dos clientes estão satisfeitos com os serviços e produtos oferecidos pela empresa, principalmente nos quesitos qualidade, pontualidade e preço.

Foram entrevistadas 171 pessoas de regiões e áreas de atuação distintas. O levantamento teve o objetivo de avaliar a qualidade dos serviços e produtos oferecidos pela empresa na área de proteção radiológica, bem como identificar a opinião de usuários em relação a novos serviços e produtos que podem ser lançados e oferecidos a clientes.

Segundo o físico Paulo Mascarenhas, diretor da empresa, a pesquisa foi fundamental para entender como a Sapra Landauer pode ajudar ainda mais seus clientes. “A segurança e o conforto dos clientes é peça-chave para nosso trabalho e dedicação”, diz. “Buscamos trabalhar com excelência para que nossos clientes possam trabalhar com tranquilidade”.

Uma das principais questões da pesquisa pediu para os clientes avaliarem, em termos gerais, a qualidade dos produtos e serviços da empresa. Todos os entrevistados marcaram as opções “excelente” ou “bom”, sem nenhum registro para as opções “razoável”, “ruim” ou “muito ruim”. Além da qualidade, pontualidade e preço, a tecnologia utilizada e tradição histórica da Sapra no setor foram algumas das razões apontadas para justificar essa aprovação.

Também foi perguntado quais os serviços que, na opinião de clientes, destacam-se pela qualidade. Atendimento ao cliente e procedimentos logísticos de remessa e recebimento de monitores foram os mais citados, com respectivamente 54% e 35% dos registros.

Atenta à importância de um bom atendimento, a Sapra Landauer oferece diversos canais de contato com o cliente, por meio de chat online, telefone 08000, sistema GPR, orçamento online e lista de respostas para perguntas frequentes, ou FAC, além de outros serviços relacionados a comunicação e atendimento personalizado.

Dentre os produtos e serviços oferecidos, se destacam, em citações de clientes registradas pela pesquisa, os monitores de corpo inteiro, relatórios de leitura dos dosímetros e acesso ao GPR, ou Gerenciador de Proteção Radiológica, um sistema online exclusivo para atendimento a clientes. A inovação tecnológica introduzida por meio da tecnologia OSLD (Optically Stimulated Luminescence Dosimetry) foi aprovada pelos clientes e já é a mais utilizada entre os clientes, com 67% dos contratos de prestação de serviços de dosimetria pessoal e oferecida com exclusividade pela Sapra Landauer no Brasil.

De acordo com Mascarenhas,os resultados da pesquisa evidenciam a importância da política de qualidade mantida em torno do trabalho que a empresa desenvolve nos serviços de proteção radiológica, sempre buscando a inovação e um ótimo atendimento. “[Esses resultados] nos motivam a desenvolver outros serviços e produtos para continuar atendendo nossos clientes com o melhor que a Sapra Landauer pode oferecer”, explica.

Em relação aos novos produtos e serviços que podem ser oferecidos aos clientes, os mais requisitados são cursos, programas de treinamentos online e equipamentos de proteção radiológica pessoal. Mascarenhas explica que, com base nas informações obtidas por meio da pesquisa, finalizada em novembro de 2016, já foram organizadas e oferecidos, ao longo do primeiro semestre de 2017, atividades com cursos online e presenciais para capacitação e educação continuada em proteção radiológica.

Proteção radiológica com foco em pacientes infantis é tema de pesquisa e campanha de orientação

A Sapra Landauer entrevistou a médica e especialista em radiologia Mônica Bernardo para saber mais sobre sua pesquisa que estuda o impacto da radiação em crianças submetidas à tomografia computadorizada. A pesquisa se transformou em um projeto de conscientização implementado em unidades hospitalares, conforme explica o também médico Orlando Fittipaldi Junior, diretor de Gestão de Saúde da Unimed do Brasil 

Sobre os entrevistados

Mônica Oliveira Bernardo é médica especialista em radiologia e diagnóstico por imagem e atua nos hospitais Miguel Vila Nova Soeiro e Santa Lucinda de Sorocaba. Possui mestrado em Educação nas Profissões da Saúde pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde, da PUC São Paulo, e realiza, atualmente, o doutorado em Educação Médica pela Unicamp. Concluiu diversos cursos de aperfeiçoamento e especialização, principalmente na área de diagnóstico por imagem. É docente responsável pela área de Radiologia na Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC São Paulo e foi diretora da TopImagem Medicina Diagnóstica. Desde 2008 é membro do Centro de Estudos da Unimed Sorocaba e de seu Comitê de Radiologia.

Orlando Fittipaldi Junior é médico e diretor de Gestão de Saúde da Unimed do Brasil


Sapra Landauer: Sabemos que crianças são mais sensíveis à radiação do que adultos, pois seus tecidos ainda estão em desenvolvimento. Quais são, então, os cuidados especiais de proteção radiológica a ser dedicados a esses pacientes de faixas etárias inferiores? 

Monica Bernardo: Os cuidados com a radiação devem ser tomados por todos os envolvidos desde os familiares, médicos solicitantes, médicos radiologistas executantes, técnicos de radiologia e gestores das Instituições.

O efeito da radiação absorvida pelo organismo é somatório e, considerando a longevidade dos indivíduos, os cuidados devem ser realizados em todas as idades principalmente em crianças menores de 4 anos e do sexo feminino.

Artigos publicados evidenciam a correlação de maior incidência de câncer (tumores cutâneos, linfoma, tumores de sistema nervoso central), assim como catarata precoce, nos indivíduos expostos, em relação aos não expostos.

Porém, o efeito em cada ser humano, ainda não é bem estabelecido, apesar de sabermos que o efeito da radiação pode causar mutação genética da célula. Existem diferentes fatores ambientais e genéticos que determinam a sensibilidade para cada indivíduo.

Os médicos solicitantes devem utilizar inicialmente de recursos clínicos e solicitar os exames seguindo protocolos de critérios consensuais apropriados de qualidade e medicina baseada em evidência para o diagnóstico correto, com ênfase na radioproteção. Estes protocolos das Sociedades de Especialidades, como a da Pediatria e a da Radiologia, são muito úteis para a orientação na prática médica diária e na tomada de decisão para a indicação de exames radiológicos.

Também devemos acrescentar a utilização de métodos de imagem alternativos como ultrassom e a ressonância magnética, cujo princípio de formação da imagem não utiliza radiação ionizante e possuem vários recursos para elucidar o diagnóstico. Além disso, o acesso ao banco de dados dos pacientes com análise dos exames prévios, auxiliam o médico a não solicitar exames repetitivos e desnecessários.

Os médicos radiologistas e a equipe técnica de Radiologia devem ficar atentos a utilizar protocolos de baixa dose e realizar instruções de trabalho programado e padronizado na rotina de execução de exame radiológico para garantir a menor exposição, protocolos adequados e personalizados para cada caso, de acordo com a suspeita diagnóstica, assim como evitar repetições.

Os pais devem guardar os exames radiológicos já executados e levar nas consultas médicas este histórico permitindo acesso aos resultados e às imagens. A sugestão proposta de utilização de uma carteirinha onde ficam os registros dos exames é porque ela serve como instrumento para a informação e também para auxiliar na conscientização dos familiares.

Muitas vezes, os pais desconhecem os efeitos da radiação e o excesso de zelo, induzem e pressionam os pediatras a solicitarem radiografias e outros exames desnecessários. A medicina defensiva tem sido uma preocupação mundial e precisa se tornar igualmente uma preocupação nacional.

As instituições devem manter os seus equipamentos de radiologia calibrados e em bom funcionamento, com testes periódicos de exames de qualidade com a menor dose possível, aplicado pelos físicos especializados em conjunto com a avaliação do radiologista.

Os gestores podem também promover educação permanente para sua equipe multidisciplinar, visando esclarecimentos aos clientes e preparo operacional da equipe técnica. Assim é possível garantir a continuidade da informação e a qualidade da imagem. 


Uma pesquisa de sua autoria realizada em 2013 como pós-graduação, mostra que a redução da dose de radiação em crianças submetidas à tomografia computadorizada não traz prejuízos para o diagnóstico. Como foi feita essa pesquisa e como sua contribuição científica tem repercutido, desde então, na área médica?

Monica Bernardo: Trata-se de uma projeto retro e prospectivo, quali e quantitativo com intervenção educacional. Através da revisão do banco de dados de dose de exames de tomografia de crânio na emergência pediátrica, estabelecimento de protocolos com redução de dose nos exames radiológicos, bem como a mudança de cultura e treinamento de pessoal, desde a solicitação de exame pelo pediatra, realização do exame pelos técnicos, protocolos de baixa dose com os radiologistas, e pessoal administrativo da recepção e enfermagem para a abordagem dos pais.

Utilizamos como base a Campanha Internacional com ênfase na Radioproteção conhecida como Image Gentle do Colégio Americano de Radiologia, ressaltando-se que seus critérios foram validados por uma comissão internacional.

O impacto no hospital escolhido para execução da pesquisa foi muito positiva, com aceitação dos familiares e pediatras, e estabelecimento de nova cultura com conscientização de toda a equipe de radiologia. Entrei em contato pessoalmente com todos os envolvidos no atendimento da emergência, procurando esclarecer e conscientizar sobre os riscos da radiação e apresentei os novos protocolos, além de realizar uma análise randomizada por amostragem.

A utilização da carteirinha foi bem aceita por todos e estimulou a Unimed Brasil a levar o projeto a nível nacional em 2014. Já em 2016, começou a desenvolver um projeto de implantação da campanha nas demais unidades no país, com a nossa participação direta.

Criamos um guia de implantação e instrumentos de conscientização em conjunto com a Unimed Brasil, e também realizamos a orientação para a criação da comissão de radioproteção e sua função nos Hospitais.

O projeto foi publicado em revistas e apresentado em congressos nacionais e internacionais. Neste ano de 2017, será desenvolvido um projeto que objetiva a criação de programa de educação permanente à distância e descrição da formação da comissão de radioproteção, já enviado ao Comitê de Ética em Pesquisa. O projeto irá contar com a participação da comunidade acadêmica e o Hospital de Ensino.

Contamos também com apoio do Colégio Brasileiro de Radiologia no projeto nacional e esperamos poder auxiliar várias Unidades Hospitalares ou Instituições em relação à conscientização da radioproteção. O trabalho também reflete no cuidado com o adulto, pois uma vez mudada a cultura, desencadeia uma mudança progressiva modificadora nas demais faixas etárias.

A criação e análise do banco de dados das imagens é fundamental em todas as instituições hospitalares e foi muito bem aceita no sistema Unimed, assim como a carteirinha. Mas deve permanecer o incentivo contínuo para ser realmente implementada na cultura nacional.

Imagino o uso da carteirinha de radiação da mesma forma que a carteirinha de vacinação das crianças: a mãe leva em todas as consultas e as informações ficam disponíveis para consideração médica e dos demais profissionais de saúde. Os recém nascidos poderiam sair do berçário já com este instrumento.

Estimulamos o recurso alternativo do acesso virtual remoto pelo médico solicitante dos exames radiológicos dos pacientes, para aumentar a informação necessária do histórico do paciente, para a análise clínica, evitar solicitação repetida de exames e orientar na tomada de decisão na consulta.

Estou muito contente da repercussão do projeto a nível nacional e a aceitação pela comunidade de radiologia internacional nos congressos.

Tivemos a experiência com uma unidade em outro estado que instalou o programa em três meses com o guia elaborado em conjunto com nosso auxílio e a Unimed Brasil, o que foi um passo importante na demonstração de que podemos seguir na expansão no projeto.

A tendência será o desenvolvimento de indicadores de controle de dose de radiação reconhecidos internacionalmente. Espero ter a oportunidade de trabalhar neste sentido. 


Um dos principais resultados sociais de seu trabalho foi a organização de uma ampla campanha de proteção radiológica infantil no âmbito da Unimed. Como funciona essa iniciativa e quais os resultados práticos já obtidos com a campanha?

Monica Bernardo: Foi muito gratificante a parceria com a equipe da Unimed Brasil e creio que o projeto tenda a crescer mais.

Orlando Fittipaldi Junior: Acompanhando as diretrizes da campanha internacional com ênfase na Radioproteção conhecida como Image Gentle do Colégio Americano de Radiologia e em alinhamento com o Colégio Brasileiro de Radiologia, em maio de 2016 a Unimed do Brasil lançou uma campanha nacional com o objetivo de disseminar a implementação do Programa de Proteção Radiológica Infantil para todo Sistema Unimed.

Esta iniciativa visa conscientizar profissionais da saúde e clientes sobre os riscos relacionados à exposição excessiva aos raios ionizantes, reduzir a indicação de exames que não contribuem para o diagnóstico correto e criar condições para que os procedimentos sejam realizados com a menor carga de radiação possível.

A adoção da campanha implica na revisão dos riscos associados à radiação ionizante, dos protocolos e da interação clínica pelas instituições envolvidas. A disseminação de conhecimento baseado em evidências, seguindo as diretrizes das sociedades médicas representativas, fortifica o respaldo profissional e favorece o desenvolvimento da cultura de segurança.

A Unimed do Brasil tem atuado como facilitadora na implementação do programa para todo o Sistema Unimed, fornecendo material de suporte completo, além de um guia produzido com base na legislação e nas necessidades coletadas durante as reuniões periódicas de alinhamento com as Unimeds participantes.

Até o presente momento, houve adesão de 43 Unimeds ao Programa, destas, 14 já estruturaram uma Comissão de Radioproteção e iniciaram as atividades conforme previsto no guia de implementação, seguindo cronograma estruturado de acordo com a realidade local.

Os dados coletados mostram que a quantidade de atendimentos e a quantidade de exames realizados é maior para a faixa etária de 0 a 4 anos. A quantidade de exames por consulta também é maior para as menores faixas etárias (0-4 e 5-8 anos), o que ressalta ainda mais a relevância e a importância do programa.


Como tem sido a experiência de uso da carteirinha de radioproteção infantil da Unimed? Qual a importância de mantê-la atualizada em relação ao histórico de exames de diagnóstico por imagem realizados? Por fim, como garantir que seu uso seja cada vez mais efetivo e abrangente na rede de atendimento? 

Monica Bernardo: A possibilidade de informação de dados anteriores e a carteirinha como instrumento de conscientização do cliente é muito importante. Os dados no prontuário eletrônico são necessários para a instituição ter os arquivos acessíveis e rastreáveis aos médicos assistentes.

Além disso, a carteirinha é um documento da história de exposição radiológica do paciente, que ele pode levar consigo para todas as consultas ou ter acesso a ela por via remota virtual. A garantia do seu uso seria manter a divulgação da campanha por tempo prolongado com feed back das unidades e dos pacientes.

Orlando Fittipaldi Junior: A carteirinha tem como principal função o registro dos exames radiológicos realizados e tem funcionado como um instrumento de conscientização e envolvimento do cliente.

Por meio dessa carteirinha, é possível que os profissionais de saúde tenham conhecimento da frequência e da data de realização dos últimos exames, para então avaliar com segurança a necessidade da solicitação de um novo procedimento.

A conscientização dos familiares é muito importante para a efetividade do processo, assim como o estímulo do uso da carteirinha. O registro de dados do prontuário eletrônico é necessário para a instituição ter os arquivos acessíveis e rastreáveis aos médicos.


Em sua visão, como é possível ampliar e avançar, ainda mais, as iniciativas em prol da conscientização de pediatras, profissionais de nível técnico em radiologia e familiares de crianças expostas a exames radiológicos sobre os riscos e as medidas de proteção que envolvem o tema? O que ainda falta para que se adotem plenamente, no Brasil, as melhores práticas internacionais? 

Monica Bernardo: Creio que devemos continuar a estimular projetos de educação médica permanente, que tem atuação e impacto positivo, na aceitação, satisfação e segurança dos clientes e do médico. Assim como a melhora dos processos operacionais nas instituições.

Porém, este treinamento deve ser feito por especialistas com enfoque na realização de exames com baixa dose de radiação, protocolos corretos personalizados e uso de métodos alternativos de imagem como ultrassom e ressonância.

O apoio do Colégio Brasileiro de Radiologia possibilita uma melhor disseminação com segurança e demonstra a preocupação nacional e internacional no tema. O envolvimento da Sociedade de Pediatria também é essencial para garantir a divulgação nas gerações médicas seguintes.

A transmissão da informação do tema nas Instituições de Ensino Médico e nas Escolas técnicas de Radiologia também auxiliará na conscientização dos novos profissionais. A Anvisa determina obrigatoriamente que seja criada uma comissão de radioproteção com equipe multidisciplinar para os serviços de radiologia nos hospitais de ensino.

Com a participação do médico responsável, técnico radiologista, do supervisor de proteção radiológica com formação em física médica, Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, dos técnicos de radiologia, dos médicos solicitantes e dos colaboradores de assistência ao paciente.

Essa comissão pode ter como uma de suas finalidades, controlar a dose de radiação dos exames radiológicos, segundo as orientações da legislação nacional e internacional, bem como criar instruções de trabalho adequados personalizados em relação ao cenário de cada serviço e controles randomizados com auditoria interna documentada com indicadores, os quais serviriam para intervenção educacional e nos processos operacionais, além de formar uma equipe com foco na segurança do paciente e dos profissionais envolvidos.

A mudança na cultura deve ser também nas escolas médicas, técnicas, nas equipes multiprofissionais, em hospitais e meios de comunicação. A divulgação da campanha internacional Image Gentle, hoje, se estendeu a todos os continentes do mundo (Image Gentle, Image Wisely, Eurosafe, Afrosafe, Latin Safe, entre outros).

Sempre, com o cuidado de esclarecer e ressaltar aos pacientes a importância essencial dos exames radiológicos na área médica e que devem continuar sendo usados, só que de maneira adequada e indicada pelo médico, sem receio na sua realização, devido a sua grande utilidade e acurácia, sempre com supervisão do radiologista.


A dosimetria de radiações é um componente fundamental nos programas de proteção radiológica. Como a senhora avalia a qualidade dos serviços e do atendimento prestados pela Sapra Landauer nesse segmento?

Monica Bernardo: O controle de radiação é fundamental tanto para trabalhadores da área como para os pacientes. A Sapra tem um reconhecimento sério e adequado no mercado. Espero que continuem investindo nesta área.

Os testes de qualidade de imagem e adequação dos equipamentos para manter a acurácia diagnóstica e o controle da dosagem da radiação emitida pelos equipamentos e da dose absorvida pela pele do paciente é muito importante no monitoramento da radioproteção com eficiência.