PhyMED promove IV Curso de Extensão em Hemodinâmica

A PhyMED – Consultores em Física Médica e Radioproteção, com apoio da SBHCI e Sapra Landauer, promove, nos dias 28 e 29 de novembro, das 13h às 18h, o IV Curso de Extensão em Hemodinâmica, na Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), em Porto Alegre (RS).
Com o objetivo de contribuir para o processo de otimização das doses ministradas a pacientes e equipes técnicas durante procedimentos de cateterismo, o curso é voltado para profissionais que atuam em laboratórios de hemodinâmica.

“No cenário nacional dos últimos anos surgiram muitos casos de lesões de pele (queimaduras) em pacientes devido à radiação, chegando a casos de radiodermite e radionecrose. Portanto, faz-se necessário que sejam feitas verificações de serviços de hemodinâmica, levando em conta seus aspectos tecnológicos, a padronização de técnicas e o controle de qualidade. O curso irá abordar ações avançadas em segurança radiológica, de modo que os procedimentos realizados nos Laboratório de Hemodinâmica sejam realizados sem colocar em risco a integridade dos pacientes e da equipe técnica”, explica o físico médico Rogério Fachel de Medeiros, especialista em Física do Radiodiagnóstico pela Associação Brasileira de Física Médica (ABFM) e coordenador do curso.

Os valores das inscrições variam entre R$ 170 (estudantes), R$ 250 (clientes PhyMED e associados da SBHCI) e R$ 320 (profissionais). As inscrições podem ser feitas até o dia 24 de novembro no site: https://www.phymed.com.br/fisica_medica/cursos/104/iv-curso-de-extensao-em-hemodinamica ou pelo e-mail rogerio@phymed.com.br.

Mais informações telefone/WhatsApp: 51 99191-7214 – Tel 51 3312-4265.

Sapra Landauer reúne cerca de 60 profissionais no II Encontro de Proteção Radiológica em SP

Segunda edição do evento foi realizado no último dia 29 de agosto, no Hotel Estanplaza Paulista

O II Encontro de Proteção Radiológica em Radiologia Intervencionista, realizado do Sapra Landauer no último dia 29 de agosto, em São Paulo, no Hotel Estanplaza Paulista, reuniu cerca de 60 profissionais da área de saúde, entre representantes de instituições de saúde, de ensino e também da área indústria.

O uso da radiação ionizante na saúde tem se intensificado nas últimas décadas, o que reforça a importância do debate sobre o controle de doses de dosimetria pessoal em radiologia intervencionista. Nesse sentido, a Sapra busca promover encontros entre seus parceiros, profissionais que atuam na área, incentivando assim a troca de experiências, a atualização de conhecimento e a disseminação de informações técnicas qualificadas sobre métodos e processos relacionados à proteção radiológica.

Nesta segunda edição do Encontro de Proteção Radiológica em Radiologia Intervencionista, a primeira palestra foi ministrada pela física Yvone Maria Mascarenhas, diretora-presidente da Sapra Landauer, que falou aos presentes sobre os desafios do controle de doses de dosimetria pessoal, abordando aspectos de prevenção e análise de dose a partir da dosimetria passiva dos profissionais. 

A diretora-presidente da Sapra é graduada em Física pela USP, tem mestrado, doutorado e pós-doutorado pelo Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC) da USP, com pesquisas sobre radiologia e dosimetria. Atuou como coordenadora de projetos de pesquisa financiados por agências como CNPq e FAPESP e tem ampla experiência na área de Física, atuando principalmente em proteção radiológica, produção raios-x, radiodiagnóstico, algebraic model e dosimetria.

Segundo ela, as possibilidades na radiologia intervencionista cresceram muito e é fundamental que os profissionais da saúde tenham noção das doses de radiação ionizante a que são expostas mensalmente durante sua jornada de trabalho.

Dessa forma, a física ratificou a importância da realização de treinamentos de proteção radiológica, estabelecimento de procedimentos, incluindo posicionamento e uso de EPI’s nas salas de radiologia intervencionista, bem como a avaliação apropriada das doses mensais a que os profissionais ocupacionalmente expostos estão sujeitos.

Na segunda palestra da tarde, a física Lucía Canevaro abordou a superação de desafios em radiologia intervencionista, abordando propostas de otimização da proteção radiológica. Lucìa Canevaro é pesquisadora no Instituto de Radioproteção e Dosimetria da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e especialista em aplicações das técnicas fluoroscópicas em radiologia diagnóstica e intervencionista e colaboradora da Agência Internacional de Energia Atômica em temas relacionados à física médica.

A física médica destacou que muitos profissionais que utilizam radiação demonstram falta de consciência sobre os efeitos da radiação e sobre como se proteger. Para ela, o grande desafio é criar uma cultura de proteção radiológica junto aos profissionais, promovendo o diálogo com argumentos concretos, a exemplo do que a Sapra Landauer vem realizando nos seus encontros técnicos.

Ao final das apresentações, as palestrantes responderam perguntas dos presentes.

Os participantes também puderam opinar sobre o evento da Sapra Landauer respondendo um formulário, no qual eles se declararam satisfeitos com o encontro técnico e com as palestras, com a relevância do debate e a profundidade da abordagem do tema.

Encontro Técnico de Proteção Radiológica em Radiologia Intervencionista reúne cerca de 80 profissionais em SP

Evento que promoveu a atualização de informações e troca de experiências em proteção radiológica foi realizado pela Sapra Landauer, em 22 de agosto.

Clique aqui para fazer o download da apresentação da física Rochelle Lykawka sobre “Matriz de risco em aplicações de radiações ionizantes em centros cirúrgicos”.

Cerca de 80 profissionais participaram do Encontro Técnico de Proteção Radiológica em Radiologia Intervencionista, realizado pela Sapra Landauer, no último dia 22 de agosto, no Hotel Estanplaza Paulista, em São Paulo. Representantes de instituições de saúde, entre hospitais e clínicas, de instituições de ensino e da indústria acompanharam duas palestras que focaram o controle de doses em radiologia intervencionista.


A primeira palestra do encontro foi ministrada pela física e diretora-presidente da Sapra Landauer, Yvone Maria Mascarenhas, cujo tema foi “A importância e desafios do controle de doses de dosimetria pessoal em radiologia intervencionista”. Graduada em Física pela USP, com mestrado, doutorado e pós-doutorado pelo Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC), da USP, com pesquisas sobre radiologia e dosimetria, Yvone Mascarenhas tem experiência na área de Física, com ênfase em Radiologia e Dosimetria, atuando principalmente em proteção radiológica, produção raios-x, radiodiagnóstico, algebraic model e dosimetria. Ela atua como coordenadora de projetos de pesquisa financiados por agências como CNPq e FAPESP.
Com base em relatórios de doses analisados na Sapra Landauer, de 2013 a 2017, Yvone apontou um aumento significativo das doses de radiação ionizantes a que são expostos os profissionais que atuam na medicina intervencionista e chamou a atenção para o desafio de entender a prática e melhorar a cultura de proteção radiológica das instituições que disponibilizam esses serviços de saúde.
Para contextualizar a necessidade de mudança de atitude de profissionais e instituições, a física mencionou algumas situações alarmantes no processo de análise dos relatórios. Ela apontou, por exemplo, a dose máxima acumulada por um mesmo indivíduo no período de um ano: 93,5 mSv em 2013, com sucessivos aumentos nos anos seguintes, até chegar a 666 mSv em 2017.
“Este é apenas um exemplo. E há casos em que o profissional é consciente de que está sendo exposto a doses elevadas, mas evita usar o dosímetro justamente para que isso não seja constatado e ele tenha que reduzir o número de procedimentos que executa”, revela Yvone que defendeu, durante sua explanação, mudanças de atitude importantes visando a minimização de doses, entre elas a orientação do posicionamento do profissional, a otimização do uso de blindagem e a redução do tempo de exposição. “Além destas medidas, a dosimetria realizada com equipamentos como o i3 da RaySafe, que garante feedback da dose em tempo real, também pode apoiar nessa mudança de atitude”, acrescenta a diretora-presidente da Sapra Landauer.
Yvone também falou do desafio da cultura de proteção radiológica de pacientes, principalmente na pediatria, destacando as ações do Latin Safe, uma aliança latino-americana dedicada à defesa da redução e otimização de doses de radiação na América Latina, criada e 2015.
Matriz de risco
Com experiência profissional de 18 anos na área de radiodiagnóstico, a física Rochelle Lykawka enriqueceu o debate no encontro técnico da Sapra abordando o uso da fluoroscopia, que são os arcos cirúrgicos ou angiógrafos, em bloco cirúrgico e o risco associado em função da emissão de radiação não reconhecida pelos profissionais envolvidos.

A física, que atua hoje nas áreas de controle de qualidade, proteção radiológica e dosimetria em radiologia intervencionista no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS), relatou um pouco da sua realidade aos presentes no encontro, Ela apresentou aspectos de segurança, quantificando e caracterizando a exposição dos trabalhadores à radiação através do uso de dosímetro individual e de dosímetro eletrônico. Este último, utilizado no HC de Porto Alegre, permite a leitura em tempo real.

“É incontestável o crescimento do uso de radiação dentro do arco cirúrgico. Por isso, é justo pensar, organizar e visualizar esse risco através de uma matriz. É a forma que temos que ordenar e melhorar nosso plano de ação”, defende dra. Rochelle, ressaltando a importância de se definir o que é área livre e área controlada dentro das instituições de saúde. “As áreas controladas devem ser reconhecidas pelas equipes de profissionais que trabalham em cada ambiente, devendo estes fazerem uso de dosímetro para controle de dose, enquanto permanecerem em área controlada”, afirmou.

Dra. Rochelle também mencionou a atuação de enfermeiros, fornecedores, técnicos em radiologia e médicos nos centros cirúrgicos, como profissionais ocupacionalmente expostos, e, entre os médicos, destacou a exposição a que são submetidos os cirurgiões vasculares, cardiovasculares, anestesistas, cirurgiões torácicos, ortopedistas e urologias.
“O profissional que atua na área de intervenção tem que estar na sala e permanecer próximo ao feixe primário, e por isso precisa fazer uso de equipamento de proteção individual. O dosímetro eletrônico também é um importante aliado. Mas, pasmem, ainda encontramos, em muitas instituições, profissionais que não usam o dosímetro dentro do centro cirúrgico. Eles têm consciência que precisa fazer uso dessa proteção, mas por conta das intercorrências do dia a dia, muitas vezes, acabam não usando”, afirmou, durante a palestra.

Ela mencionou as normas e regulamentações da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Ministério do Trabalho, que tratam das diretrizes de proteção radiológica.

“Temos que ir além dos testes nos equipamentos e insumos na medicina intervencionista. Temos que fazer com que as pessoas que estão envolvidas no processo entendam a importância da proteção radiológica”, destacou Dra. Rochelle.

Ao final das explanações, as palestrantes ainda responderam perguntas dos presentes.

Quem participou do Encontro Técnico de Proteção Radiológica nas Áreas Médica e Industrial – Radiologia Intervencionista, além de acompanhar as palestras, também teve mais uma oportunidade de conhecer melhor e tirar dúvidas sobre o GPR Online, um gerenciador de proteção radiológica oferecido aos clientes e parceiros da Sapra Landauer. Através do sistema, é possível, pela internet, consultar os relatórios de doses mensais, acessíveis assim que analisados e gerados na base de dados da Sapra Landauer; consultar o movimento de envio e recebimento dos monitores a partir da base de dados da Sapra, e efetuar alterações, inclusões e exclusões de usuários e transferências entre instituições afiliadas, entre outros serviços.

Os parceiros da Sapra que acompanharam o evento elogiaram a iniciativa, classificando o encontro técnico como importante instrumento de atualização de informações e troca de experiências em proteção radiológica.

Palestra: O desafio da dosimetria na radiologia intervencionista é destaque em evento da Sapra

Yvone Maria Mascarenhas, física e diretora-presidente da Sapra Landauer, será uma das palestrantes do Encontro Técnico de Proteção Radiológica em Radiologia Intervencionista, em São Paulo

Os equipamentos para uso em medicina intervencionista foram sendo aprimorados nos últimos anos e garantiram incontestáveis benefícios aos tratamentos médicos. No entanto, o que se constata é um aumento significativo das doses de radiação ionizantes a que são expostos os profissionais que atuam no setor.
A questão da dosimetria na radiologia intervencionista será o foco principal da palestra que será ministrada pela física e diretora-presidente da Sapra Landauer, Yvone Maria Mascarenhas, no próximo dia 22 de agosto, em São Paulo, em mais um Encontro Técnico de Proteção Radiológica, promovido pela Sapra Landauer.

Yvone Mascarenhas é graduada em Física pela USP, com mestrado, doutorado e pós-doutorado pelo Instituto de Física e Química de São Carlos (IFQSC), da USP, com pesquisas sobre radiologia e dosimetria. Tem mestrado pela Universidade de Yale, New Haven, e realizou projeto de pesquisa “sandwich” no Argonne National Lab e MBA na FEA – USP, em Ribeirão Preto. Atuou como coordenadora de projetos de pesquisa financiados por agências como CNPq e FAPESP. Tem experiência na área de Física, com ênfase em Radiologia e Dosimetria, atuando principalmente nos seguintes temas: proteção radiológica, produção raios-x, radiodiagnóstico, algebraic model e dosimetria.

De acordo com a física, na sua palestra serão apresentados dados analisados pelos profissionais da Sapra Landauer, ao longo de 5 anos, de 2013 a 2017.
“Enquanto há 10, 15 anos só se pensava em Cardiologia quando se falava em radiologia intervencionista, hoje essa área envolve muitas outras especialidades, como por exemplo neurologia, gastroenterologia, urologia, entre outros. São realizados procedimentos de intervencionismo que, em geral, têm longa duração, criticalidade dos procedimentos e alto nível de taxa de radiação espalhada”, avalia ela, apontando como principal desafio entender a prática e melhorar a cultura de proteção radiológica das instituições que disponibilizam esses serviços de saúde.

Para garantir a segurança dos trabalhadores desse setor, ela defende a realização de treinamentos de proteção radiológica, estabelecimento de procedimentos incluindo posicionamento e uso de EPI’s nas salas de radiologia intervencionista, bem como a avaliação apropriada das doses mensais a que os profissionais ocupacionalmente expostos estão sujeitos.
“O fato é que o número de setores cresceu, porque cresceram as possibilidades na radiologia intervencionista. E, neste sentido, a dosimetria pessoal surge como um importante instrumento para que as pessoas tenham noção das doses de radiação ionizante a que são expostas mensalmente durante sua jornada de trabalho. Se os profissionais tiverem a cultura do uso correto dos dosímetros pessoais e do posicionamento correto no trabalho, o que vamos observar será a redução de dose”, conclui.
Além da palestra de Yvone Mascarenhas, os participantes do evento da Sapra Landauer em São Paulo acompanharão a palestra da física Rochelle Lykawka, que atua há 18 anos na área de radiodiagnóstico, e tratará de matriz de risco em aplicações de radiações ionizantes em centros cirúrgicos.
O evento será no Hotel Estanplaza Paulista, das 14 às 17 horas. As inscrições foram realizadas pela internet, no site da Sapra e, devido à grande procura, já estão esgotadas.

Palestra: Matriz de risco em aplicações de radiações ionizantes em centros cirúrgicos

Palestra abordará riscos da radiação em centros cirúrgicos e conscientização dos profissionais da saúde

A física Rochelle Lykawka atua no controle de qualidade, proteção radiológica e dosimetria em radiologia intervencionista no Hospital de Clínicas de Porto Alegre  

Os riscos associados ao uso da radiação em centros cirúrgicos serão abordados na palestra que será ministrada pela física Rochelle Lykawka, durante o Encontro Técnico de Proteção Radiológica nas Áreas Médica e Industrial – Radiologia Intervencionista, que será realizado pela Sapra Landauer, no próximo dia 22 de agosto, em São Paulo.

Clique aqui para fazer o download da apresentação da física Rochelle Lykawka sobre “Matriz de risco em aplicações de radiações ionizantes em centros cirúrgicos”.

Com experiência profissional de 18 anos na área de radiodiagnóstico, Rochelle Lykawka atua hoje nas áreas de controle de qualidade, proteção radiológica e dosimetria em radiologia intervencionista no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS).

A física deve destacar em sua abordagem, entre outras técnicas, o uso da fluoroscopia (arco cirúrgico ou angiógrafo) em bloco cirúrgico e o risco associado em função da emissão de radiação X não reconhecido nem pelas organizações que fazem a fiscalização e licenciamento destes estabelecimentos de saúde e nem pelas equipes que deles fazem uso.

“Temos hoje os sistemas tipo arco cirúrgico, raios X móvel e as salas híbridas (angiógrafos) que emitem radiação e não têm risco reconhecido. Por isso, durante a palestra, vamos abordar estes aspectos de segurança, quantificando e caracterizando a exposição destes trabalhadores à radiação através do uso de dosímetro individual, bem como de dosímetro eletrônico, que permite a leitura em tempo real e possibilita determinar a matriz de risco a que estão expostos estes profissionais”, afirma ela.

Dra. Rochelle alerta que a exposição à radiação nos centros cirúrgicos pode ser equivalente a que é exposto o profissional da hemodinâmica em intervenções cardiovasculares, cujo risco é comprovadamente alto conforme publicações e ações internacionais. “Existem estudos que relatam o alto risco de exposição à radiação a que estão submetidos os profissionais de cardiologia intervencionista, a ponto das recomendações internacionais já terem sido alteradas na busca de reduzir tal risco”, acrescenta.

Na opinião da física, é preciso trabalhar essa questão no processo de formação educacional dos profissionais. Ela também aponta a importância do olhar do profissional de proteção radiológica dos estabelecimentos de saúde com relação às suas equipes e ambientes dos centros cirúrgicos, desde a classificação das áreas que fazem uso dos sistemas de fluoroscopia – mesmo móveis como o arco cirúrgico, até o dimensionamento de dosimetria individual e uso de equipamentos de proteção individual quando assim julgarem necessário.

TEMPO REAL

Dra. Rochelle ressalta que o uso do dosímetro individual pelos indivíduos ocupacionalmente expostos é uma exigência legal e afirma que o uso do dosímetro eletrônico em tempo real vem se mostrando também um importante instrumento de avaliação do risco.

Com o equipamento, é possível observar a exposição a que médicos e funcionários estão sendo submetidos em tempo real, em um monitor disposto dentro da sala de procedimentos. Com auxílio de um sistema de sinaleira, o dosímetro eletrônico torna a exposição à radiação algo “visível”, de forma a ajustar o comportamento e minimizar a exposição desnecessária à radiação.

“Uma função importante deste dosímetro em tempo real é a educação e conscientização dos profissionais. Ele possui um display que aponta de forma bem clara e rápida o nível de exposição de cada um, no momento do procedimento. Assim possibilita a mudança de posicionamento dentro da sala”, explica ela. ”Os profissionais da nossa instituição portam sempre o dosímetro individual. Além deste, periodicamente nós utilizamos também o dosímetro em tempo real para fins de capacitação inicial e de reciclagem em proteção radiológica.”, salienta, completando que o dosímetro eletrônico, além do auxílio para educação e otimização em proteção radiológica, permite a elaboração da matriz de risco de exposição à radiação ionizante dos profissionais da equipe cirúrgica – estimando a exposição de cada profissional em sala de procedimento.

“Tivemos uma publicação recente que fez uso do dosímetro eletrônico para definir as curvas de isodose das equipes de urologia no centro cirúrgico de nossa instituição. Foi possível validar que os níveis de exposição à radiação aos quais estes profissionais são submetidos é bastante significativa. Porém, estas equipes, na grande maioria dos centros cirúrgicos no Brasil, não são monitoradas individualmente.”, adverte.

O Encontro Técnico de Proteção Radiológica nas Áreas Médica e Industrial será realizado dia 22 de agosto, das 14 às 17 horas, no Hotel Estanplaza Paulista, na capital paulista. As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas, podendo ser feitas pela internet, por meio do site da Sapra Landauer.

“Sapra é referência em tecnologia e novas aplicações”, diz representante da GE Healthcare

Janete Chaves, gerente de HSE da GE Healthcare na América Latina, compareceu ao Encontro Técnico de Proteção Radiológica nas Áreas Médica e Industrial realizado pela Sapra Landauer

A GE Healthcare, parceira da Sapra Landauer do setor industrial, também esteve presente no Encontro Técnico de Proteção Radiológica nas Áreas Médica e Industrial realizado em São Paulo, no último dia 15 de março, representada por sua líder de HSE/EHS na América Latina, Janete Chaves, que é responsável pelo setor de saúde ocupacional da empresa.

Atuando no desenvolvimento de produtos e com ampla experiência em tecnologias de informação e imagens médicas, diagnóstico, sistemas de monitoramento de pacientes, melhoria de desempenho e soluções em serviços, entre outros, a GE Healthcare fornece serviços médicos transformacionais e mantém parceria com a Sapra Landauer na área de proteção radiológica

“A Sapra é um parceiro de muitos anos e uma referência para a GE em termos de tecnologia e novas aplicações”, afirma ela, destacando o encontro técnico como uma possibilidade de troca de experiências e de acesso a informações sobre novas tecnologias e métodos utilizados no setor de dosimetria e proteção radiológica.

“Enquanto cliente da Sapra, é uma oportunidade saber o que o mercado está procurando nessa área de redução de doses e proteção radiológica, com o que se trabalha hoje e como a GE Healthcare pode prover a mesma segurança para os seus funcionários. “Esse tipo de evento é muito importante e deveria ocorrer com mais frequência pela troca e pela qualidade de informação que recebemos aqui”, avaliou.

A Líder de EHS da GE Healthcare na América Latina afirma também que a empresa, em termos de tecnologia, busca cada vez mais desenvolver produtos que registrem o menor nível de emissão de radiação possível sem perder a qualidade da imagem.

No caso da segurança dos funcionários da GE, segundo ela, ‘’a empresa busca oferecer sempre a melhor tecnologia, no caso o sistema OSL, da Sapra, e mostrar ao nosso colaborador que estamos sempre em busca de novas ferramentas para apoiar, dar segurança e transparência na identificação desse risco”.

A representante da GE Healthcare concluiu dizendo que faz parte da filosofia da empresa e do processo de desenvolvimento de seus produtos oferecer a melhor qualidade de imagem, com a mais definição, para propiciar ao médico um diagnóstico rápido e assertivo, com menor dose.

Físico – Agente Técnico de Assistência à Saúde do Centro de Vigilância Sanitária (CVS) do Estado de São Paulo participa de encontro técnico promovido pela Sapra Landauer.

Durante o Encontro Técnico de Proteção Radiológica nas Áreas Médica e Industrial que foi realizado no dia 15 de março de 2018, em São Paulo – SP, Nelson Gonçalves Junior, físico – Agente Técnico de Assistência à Saúde foi entrevistado a respeito de assuntos relacionados ao evento, respondendo ao seguinte questionamento:

  • Você acha válida a realização deste tipo de evento – proteção radiológica?Sim, em termos de proteção radiológica, a realização de eventos como este é sempre válida. É uma importante oportunidade para adquirir o conhecimento sobre novas tecnologias “o que existe no mundo e o que está por vir aqui para o Brasil”, além de proporcionar a troca de informações e esclarecimentos entre os profissionais desta área: do setor regulado (usuários de equipamentos) e do setor regulador (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Vigilâncias Sanitárias estaduais e municipais, Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), entre outros).
  • O que você pode falar a respeito da revisão da Portaria federal nº 453/98?Que desde 1998 estabelece diretrizes básicas de proteção radiológica em Radiodiagnóstico médico e odontológico. Essa questão é um trabalho que vem sendo conduzido pela Anvisa por se tratar de uma regulamentação federal e que os órgãos de Vigilância Sanitária dos Estados têm sido consultados e vem colaborando com a revisão deste regulamento técnico. A atualização da Portaria nº 453/98 detalhará outras tecnologias de diagnóstico por imagem, tanto para o setor regulado como para as vigilâncias sanitárias (esfera estadual e municipal), a respeito dos requisitos normativos, padronizando-os e adequando-os às recomendações emitidas por organismos nacionais e internacionais, como por exemplo: Associação Brasileira de Física Médica (ABFM), Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP), Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), etc. Além das questões referentes à proteção radiológica, a norma técnica deverá abordar temas relacionados ao controle de qualidade dos diferentes tipos de serviços e equipamentos radiológicos, ao processamento e registro das imagens produzidas (tipo dos testes aplicáveis, com respectivas frequência e tolerância).
  • Como é feito o controle e fiscalização dos serviços de Radiodiagnósticos e dos equipamentos de raios X no estado de São Paulo?A Resolução SS-625/94 vigente no estado de São Paulo é anterior a publicação da Portaria nº 453/98 e estes dois regulamentos, o estadual e o federal, são utilizados de forma conjunta e complementar. Os serviços de Radiodiagnósticos médico e odontológico e os equipamentos de raios X devem ser licenciados anualmente pela vigilância sanitária para poderem funcionar. No processo de licenciamento são observados aspectos relacionados à infraestrutura do estabelecimento (instalação física, equipamentos, recursos humanos, etc.), a documentação (Plano de Radioproteção, Programa de Garantia da Qualidade, contratos etc.). “O contrato de monitoração individual, que é um dos assuntos desse encontro técnico promovido pela Sapra, é um exemplo de documento exigido” e também protocolos estabelecidos e procedimentos praticados no serviço. Isso tudo é cobrado e avaliado para todos os serviços de Radiodiagnóstico e também para os serviços de Radioterapia e de Medicina Nuclear. Depois de serem licenciados, os serviços são fiscalizados pelas vigilâncias sanitárias. Os fiscais sanitários têm um amplo aparato legal para inspecionar e fiscalizar os serviços que empregam radiações ionizantes e orientar a sua adequação em relação à legislação vigente, e isso é feito.

Encontro técnico da Sapra incentiva boas práticas nas empresas

A afirmação é de Everton Luís Silva Machado, Técnico de Segurança do Trabalho do Grupo Fleury, parceiro da Sapra Landauer

O técnico em Segurança do Trabalho foi um dos representantes do Grupo Fleury no Encontro Técnico de Proteção Radiológica nas Áreas Médica e Industrial realizado pela Sapra Landauer, no dia 15 de março, em São Paulo. O Grupo Fleury, parceiro da Sapra Landauer é uma das mais respeitadas organizações de medicina e saúde do Brasil. Por ano, chega a realizar mais de 60 milhões de exames nas quase 150 unidades de atendimento das suas marcas distribuídas em seis estados, além do Distrito Federal. Em São Paulo, são mais de 30 unidades de atendimento do Fleury Medicina e Saúde, reconhecidas pela comunidade médica e opinião pública pela excelência, inovação e qualidade.

Na avaliação do técnico em Segurança do Trabalho do Fleury, encontros como o que foi realizado pela Sapra são muito importante, porque promove a atualização dos profissionais e incentiva boas práticas para dentro da empresa.

Machado diz que a tecnologia caminha para a redução de doses de radiação nos exames e, aliado a isso, procedimentos bem descritos e bem alinhados, além de treinamento com as equipes, reforçam essa necessidade e ajudam a proteger pacientes e profissionais da saúde

“O Fleury segue essa linha de trabalhar com o mínino possível de exposição à radiação. Sempre é observado, por exemplo, se é importante a permanência do profissional na sala, na hora do exame. Esse é um procedimento descrito do Fleury, que segue essa linha de trabalho”, afirmou, mencionando o tema abordado pelo físico Renato Dimenstein, sobre os aspectos físicos da redução de doses de radiação em exames de Raio X, tomografia, medicina nuclear e mamografia, sem interferência na qualidade de imagens diagnósticas. Dimenstein demonstrou no encontro da Sapra como é possível implementar a redução de doses de radiação sem aumentar muito o ruído ou reduzir a qualidade de imagens diagnósticas.

Machado também comentou a primeira palestra do evento, ministrada pela física Yvone Maria Mascarenhas sobre a mudança de grandeza utilizada atualmente pelos serviços de dosimetria individual externa no Brasil. Para ele, a mudança da grandeza Hx — equivalente de dose em Sievert (mSv) — para a chamada dose equivalente a uma profundidade, ou Hp(10), é vantajosa. “Eu acredito que vá inclusive ficar mais claro para os colaboradores na hora de expor essa questão do limite de tolerância, limite de doses”, acrescentou.

Ainda segundo Everton Luis Silva Machado, os serviços de assessoria e proteção radiológica prestados pela Sapra ao Fleury são de extrema qualidade técnica. “Os profissionais são muito eficientes e quando precisamos de algum atendimento emergencial eles também nos atendem com muita rapidez. Temos sempre retorno imediato da Sapra”, conclui.

As unidades do Fleury realizam ampla gama de exames, empregando técnicas analíticas de alta sensibilidade e especificidade.

Para físico do Sírio-Libanês, encontro técnico da Sapra foi esclarecedor

Renato Vieira diz que profissionais da área radiológica precisam de oportunidades para se encontrar e trocar ideias

O físico Renato Vieira, que atua na área de Medicina Nuclear no Hospital Sírio-Libanês, participou do Encontro Técnico de Proteção Radiológica nas Áreas Médica e Industrial, promovido pela Sapra Laundauer no mês de março, em São Paulo, e elogiou a iniciativa da empresa de reunir os profissionais para prestar esclarecimentos sobre mudanças na área de radição.

O encontro técnico abordou a mudança de grandeza utilizada atualmente pelos serviços de dosimetria individual externa no Brasil, que passará da grandeza Hx — equivalente de dose em Sievert (mSv) — para a chamada dose equivalente a uma profundidade, ou Hp(10), numa palestra detalhada sobre o assunto, ministrada pela física e diretora-presidente da Sapra Landauer, Yvone Maria Mascarenhas, e também a tratou de aspectos físicos da redução de doses de radiação em exames de imagens diagnósticas, por meio de uma explanação do físico Renato Dimenstein, que também atua em medicina nuclear no Hospital Albert Einstein.

Na opinião de Vieira, esse tipo de encontro é necessário, pois é uma das poucas oportunidades que os profissionais dessas áreas tem de se encontrar, tirar dúvidas e se manterem atualizados. “Nós geralmente nos encontramos só em congressos, uma vez por ano, ou em pequenos encontros, como este, e muitas vezes não há tempo suficiente nesses eventos para os profissionais compartilharem suas ideias, trocar experiência. A iniciativa da Sapra de reunir os profissionais é muito proveitosa, e principalmente aqui em São Paulo, devido à grande quantidade de serviços e profissionais da área”, ponderou o físico. “Eu vim, principalmente, buscar informações sobre a mudança de grandeza. E foi muito esclarecedor”, acrescentou.

Sobre a palestra de Dimenstein, Vieira diz o foco da área médica na radiologia é reduzir doses sem degradar a imagem. “Essa é uma questão importante para médicos e biomédicos, assim como também para os fabricantes dos equipamentos”, afirma, defendendo o tratamento individualizado, com protocolos diferentes para cada paciente.

TECNOLOGIA OSL – O Sírio-Libanês foi um dos primeiros parceiros da Sapra na implantação da tecnologia OSL para dosimetria pessoal baseada em luminescência por estímulo óptico e, como os demais usuários, aprovou a mudança tecnológica. Durante um período de transição do sistema TL para o OSL, o hospital inclusive trabalhou com as duas tecnologias.

“Foi uma experiência bem positiva e a mudança para o sistema foi simples. A tecnologia OSL cria uma confiabilidade maior na dosimetria e dá mais segurança para quem trabalha com radiação”, avalia Vieira. “É um sistema que permite uma precisão melhor das medidas e da leitura dos resultados. Os profissionais envolvidos se sentem mais seguros e isso é muito importante”, conclui.

Ainda sobre a parceria com a Sapra, o físico salientou que a empresa mantém contato constante com os profissionais de segurança do trabalho do Sírio Libanês, que sempre contam com uma resposta imediata da Sapra em qualquer situação.

Encontro técnico da Sapra Landauer reúne mais de 60 profissionais em São Paulo

A mudança de grandeza utilizada atualmente pelos serviços de dosimetria individual e as possibilidades de redução de doses de radiação foram os temas do evento

Cerca de 60 profissionais lotaram a sala Van Gogh II do Hotel Nobile Paulista Prime, em São Paulo, para acompanhar a segunda edição do Encontro Técnico de Proteção Radiológica nas Áreas Médica e Industrial promovido pela Sapra Landauer, no dia 15 de março.
 

O evento contou com duas palestras que chamaram a atenção dos participantes, interessados em atualizar conhecimentos e trocar experiências com outros profissionais da área.

Na primeira, a física e diretora-presidente da Sapra Landauer, Yvone Maria Mascarenhas, explicou a mudança de grandeza utilizada atualmente pelos serviços de dosimetria individual externa no Brasil, que passará da grandeza Hx — equivalente de dose em Sievert (mSv) — para a chamada dose equivalente a uma profundidade, ou Hp(10). Yvone fez uma explanação de todos os aspectos que envolvem a mudança de grandeza, que já foi adotada na maioria dos países, conforme o Sistema Internacional (SI). Na sequência, a diretora-presidente da Sapra Landauer respondeu perguntas da plateia. (Faça o download do material da palesta).

Depois de um coffee break, foi a vez do físico Renato Dimenstein, que atua em medicina nuclear no Hospital Albert Einstein, apresentar aspectos físicos da redução de doses de radiação em exames de Raio X, tomografia, medicina nuclear e mamografia. Dimenstein apresentou possibilidades de implementação da redução de doses de radiação sem aumentar muito o ruído ou reduzir a qualidade de imagens diagnósticas. Para o físico, o uso indiscriminado de métodos de diagnósticos com radiação deve ser otimizado. (Faça o download do material da palestra).

Os participantes elogiaram a iniciativa da Sapra Landauer de incentivar o debate sobre proteção radiológica, bem como de oferecer aos profissionais informações sobre a mudança da grandeza. Ao final, eles foram convidados para avaliar o encontro e sugerir outros temas que poderão ser tratados posteriormente, em eventos semelhantes.

Esse foi o segundo encontro técnico promovido pela Sapra Landauer. O primeiro foi sediado em Maringá (PR), em agosto do ano passado, e tratou da evolução das tecnologias de dosimetria — desde a de Luminescência Termicamente Estimulada (ou TL, na sigla em inglês) até a mais atual e avançada dosimetria por Luminescência Óticamente Estimulada (OSL) — e da atualização das normas de proteção radiológica, com a atualização da portaria 453 da Anvisa.